terça-feira, 14 de outubro de 2014

Estudo revela: Sexo faz tão bem quanto ir à academia

O desejo de ter um condicionamento físico adequado e a motivação de conquistar isso em uma academia são sentimentos inversamente proporcionais para muitas pessoas. Felizmente a ciência está conseguindo comprovar que o ato sexual - praticado até por preguiçosos crônicos - é tão eficaz quanto qualquer atividade física em nível moderado.



Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Quebec, no Canadá, aponta que, entre os jovens (de 18 a 35 anos), os homens gastam uma média de 4,2 calorias por minuto, enquanto as mulheres queimam 3,1 calorias durante o sexo. A boa notícia é que, de acordo com os especialistas, com esses números, se pensarmos nas calorias queimadas, fazer sexo pode ser mais vantajoso do que fazer uma caminhada, mas não é melhor do que correr ou pedalar.
Para chegar ao resultado, os pesquisadores utilizaram um dispositivo chamado SenseWear, colocado no braço dos participantes para monitorar suas reações enquanto praticavam sexo no conforto de suas casas.

Antes de começarem, os voluntários correram por trinta minutos em uma esteira em intensidade moderada para que fosse possível registrar o gasto calórico de cada um. Após o ato, os estudiosos registraram que a duração média de uma relação sexual é de 24,7 minutos, sendo que a mais curta durou 10 minutos e a mais longa, 57 minutos.
Em geral, os homens queimaram 101 calorias, ou seja, 4,2 calorias por minuto. Em comparação, a corrida na esteira consumiu 276 calorias, o que equivale a 9,2 calorias por minuto. Para as mulheres, a média chegou a 69 calorias, sendo 3,1 por minuto. Já na esteira, elas queimaram 213 calorias, ou seja, 7,1 calorias por minuto.

Vale lembrar que o sexo é uma atividade aeróbica e anaeróbica ao mesmo tempo: além de queimar calorias, desenvolve os músculos. Além disso, a intimidade sexual não melhora apenas o corpo, mas também a mente. A excitação promove a liberação de endorfina, como qualquer atividade física. Por isso, proporciona bem-estar e ativa o humor. Também está provado que sexo diminui a produção do hormônio do estresse, conhecido como cortisol.

"Quem reprime o desejo pode ter doenças psicossomáticas", afirma Sergio Timerman, diretor da Escola de Ciências da Saúde e Medicina da Universidade Anhembi Morumbi. Alguns estudos chegam a relacionar sexo regular com a prevenção de certos tipos de câncer, alegando, por exemplo, que o estímulo manual nos seios impulsiona a produção de um hormônio que ajuda a prevenir o câncer de mama.
 

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